Tourism

História em formação: Scott Iserhoff

Louis Shisheesh e Bernadette Shisheesh ensinaram a Scott Iserhoff a importância da soberania alimentar na cultura indígena: transferências de energia para o que você cria. Iserhoff, um chef que mistura a cozinha indígena tradicional e moderna, dá vida a essas ideias por meio de sua empresa, Pei Pei Chei Ow.

“Eles realmente me criaram em torno da comida tradicional e para realmente apreciar e respeitar a comida que me foi dada”, diz Iserhoff, que observa que uma das lições valiosas que aprendeu foi não cozinhar quando está com raiva.

No Pei Pei Chei Ow, o cardápio é inspirado na terra, na vida e nas estações que cercam o mundo de hoje. A soberania alimentar é um conceito que Iserhoff não havia considerado até começar a entender a importância da comida e a jornada da comida da terra para o prato.

“Soberania alimentar significa comida culturalmente apropriada e comer de onde você é, da terra”, diz ele. “Soberania alimentar é ter a capacidade de comprar o que você quer, decidir o que você come, mas também ser saudável.”

Para Iserhoff, pensar em memórias de comida o traz de volta à terra. Uma de suas primeiras memórias de comida inclui sentar-se ao redor de uma fogueira dentro de uma tenda e fumar peixe.

“Estar na terra é medicinal”, diz Iserhoff, relembrando memórias de correr solta quando criança na terra, “a sociedade gosta de pressionar as crianças a fazer coisas como tirar boas notas, mas (meus avós) sempre nos levam para a terra e apenas sentar com chá e bannock e apenas se divertir”, diz ele.

“As memórias dos meus avós realmente me mantêm firme como indivíduo”, compartilha Iserhoff, que se considera sortudo por ter avós que compartilhavam um compromisso especial um com o outro, um valor que não é tão comumente visto hoje. Iserhoff diz que as boas lembranças com os avós lhe deram o privilégio de compartilhar histórias através da comida. Quando o assunto é turismo indígena, Iserhoff acredita que é algo que o mundo deveria conhecer.

“Quanto mais turismo indígena houver, maior será a representação em todo o Canadá”, diz Iserhoff, “somos diferentes de nação para nação, de povo para povo, com histórias diferentes”.

Iserhoff destaca a forma como os povos indígenas valorizam a terra e os recursos, bem como a forma como as histórias são compartilhadas são únicas. “Sempre há novas histórias surgindo, há novas lendas por aí e haverá novas lendas.”

Iserhoff acredita que o turismo indígena mostra à sociedade que os povos indígenas não são todos iguais.

“Essa é a parte mais importante do que faço, com o que nosso negócio faz.”

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